Como era esperado, o trânsito, esta terça-feira, de manhã, era intenso na rotunda de Santo Ovídio, em Gaia, no dia em que o túnel rodoviário fechou à circulação automóvel, devido às obras de extensão da linha amarela do metro até Vila d'Este.
O túnel no sentido Carvalhos/Gaia ainda se manteve aberto na hora de ponta, para dar alguma folga aos condutores, mas estava previsto que o viaduto fechasse por completo durante a manhã.
Também eram poucos os automobilistas que optavam por seguir pelo túnel, porventura já contando com o impedimento total anunciado para esta terça-feira.
As vias em direção à rotunda de Santo Ovídio, fosse para quem viesse dos Carvalhos, do Monte de Virgem ou de Laborim estavam entupidas e a circulação fazia-se a conta-gotas.
Ainda assim, conforme anunciado, a presença de vários agentes da Polícia Municipal na rotunda evitava paragens e estacionamentos desnecessários, permitindo quo trânsito fluísse na medida do possível.
Do lado contrário do viaduto, no sentido ascendente da Avenida da República, com a passagem vedada, formaram-se filas durante as primeiras horas, mas a meio da manhã o tráfego já tinha desanuviado.
As pessoas que estavam na paragem dos autocarros queixavam-se dos atrasos na chegada dos transportes e falavam da demora em chegar aos empregos, mas entre protestos e lamentos também há uma compreensão geral que a obra de extensão do metro é benéfica para os gaienses e que essa melhoria no futuro tem um custo a suportar durante uns meses.
A empresa Metro do Porto anunciou que o túnel de Santo Ovídio vai estar fechado durante 18 meses.