tiago rodrigues alvesCuidado com as carteirasA PSP de Lisboa desmantelou dois grupos de carteiristas que operavam em zonas turísticas da cidade. Três deles - pai, filho e um amigo, com idades entre os 37 e os 69 anos - eram conhecidos como os "Reis dos elétricos" por atuarem preferencialmente nestes meios de transportes. O outro grupo era composto por três cidadãos do leste da Europa, pertencentes a uma organização internacional, que são suspeitos de pelo menos 25 atos de furto qualificado. Turistas: cuidado com as carteiras.
Deus vs lobby das armas e Bonnie e Clyde do Grande PortoPassaram 10 anos desde que Joe Biden, na altura vice de Barack Obama, lamentou um massacre numa escola do Connecticut, onde um atirador matou 20 alunos do primeiro ano e outras seis pessoas. "Quando me tornei presidente, esperava não ter de o fazer novamente", partilhou na terça-feira, a partir da Casa Branca, depois de um jovem de 18 anos, armado com um revólver e uma espingarda, ter ceifado a vida de 19 crianças e dois professores, numa escola básica da cidade de Uvalde, no Texas. Falamos de Salvador, um miúdo simpático e tímido com relações familiares tensas e um passado de bullying, que comprou as armas este mês, dias depois de ter atingido a maioridade, assim escreve a jornalista Mariana Albuquerque.
tiago rodrigues alves"Rien ne va plus" e a má saúde financeira dos hospitaisOs 4800 terminais de apostas dos mediadores dos Jogos Santa Casa do país estiveram todo o dia em baixo. Em dia de sorteio de Euromilhões, vários milhares de apostadores ficaram impedidos de registar os boletins por causa de uma "falha técnica no data center".
paulo lourençoAs notícias da morte do "bicho" foram manifestamente exageradasA história tratou de imortalizar a frase do escritor norte-americano Mark Twain, quando este reagiu, com humor e ironia, ao falso anúncio do seu falecimento:. "As notícias sobre a minha morte foram manifestamente exageradas". Lembra-me isto porque, por cá, houve também quem entendesse que o fim do uso obrigatório de máscaras e o regresso das festas fosse o epílogo da tão odiada pandemia... Não foi. Os dados mais recentes mostram Portugal no topo da União Europeia e no pódio mundial dos contágios.
pedro araújoCosta cheio de energia em KievO primeiro-ministro está a poucas horas de Kiev, onde tem encontro marcado com o presidente ucraniano. Ainda na Polónia, foi prometendo um contributo luso para a autonomia energética da Europa. Em Portugal, casos de Justiça aquecem um ambiente já de si escaldante, com risco de incêndio acrescido. No entanto, o calor não impediu que os funcionários públicos reclamassem na rua aumentos salariais.
rita neves costaUm rali de acontecimentosCom o número de casos diários da covid-19 a crescer todos os dias, e ainda com um surto de hepatite aguda no Mundo, surge um novo alerta na Saúde. Foram detetados 14 casos de varíola dos macacos em Portugal, o também chamado vírus Monkeypox.
josé miguel gasparMonkeypox , o novo palavrão na boca de toda a gente Há uma nova doença no ar, há outra que não deslarga, os hospitais ameaçam alarmar-se. É o topo da atualidade, mais a guerra, o futebol e o Rally de Portugal. E, já reparou que estamos quase a voltar aos festivais de rock?
inês banhaO riso que não é capaz de destruir o ódioEm 'O Judeu', de Bernardo Santareno, é já em desespero que, pressentindo o seu fim trágico aos braços da Inquisição, a personagem principal grita que o ódio, por mais "escuro e remoto" que seja, nunca poderá vencer o riso. Cinquenta e seis depois da publicação do texto dramático, as plateias de então e de hoje insistem em mostrar que não é assim, enquanto a guerra na Ucrânia e a pandemia continuam a marcar a atualidade.
jorge pedroso fariaA mão que embala o berço tinha um bastãoNão foi a primeira vez e não será a última. Infelizmente. A dona de uma creche ilegal, em Lisboa, foi detida pelos crimes de exposição e abandono e detenção de arma proibida. Uma das crianças a seu cargo foi agredida com um bastão e outra, com apenas um ano, estava abandonada num berço.
eduardo pinto A queimada do padre Fontes para os males que nos atormentamQuando a próxima meia-noite bater nos relógios de Montalegre, o padre Lourenço Fontes há de voltar a desenrolar uma ladainha enquanto mexe, num caldeirão, uma mistela de aguardente e outros acrescentos doces. É a queimada que vai aquecer as 40 mil gargantas que a autarquia local espera ter na zona histórica da vila para celebrar a noite das bruxas esta sexta-feira 13.
norberto lopesO Mundo sob ameaça nuclearMinistro do Conselho de Segurança Russo faz declarações preocupantes depois da Finlândia e da Suécia terem anunciado que estão interessadas em fazer parte da NATO.
À espera nas urgênciasEntra na Urgência. É admitido. Fica à espera. Vai à triagem. Recebe uma pulseira. E espera. E desespera. Há 14 anos que as Urgências do Hospital de S. João, no Porto, não recebiam tanta gente: 1022 admissões num dia. Enquanto a sexta vaga começa a "desenhar-se" em Portugal, dos céus da Ucrânia chovem bombas. O secretário-geral da ONU diz que não há perspetivas de um cessar-fogo "num futuro próximo". E os ucranianos continuam à espera.
De norte a sul há buscas e entregasEm dia marcado por episódios de norte a sul no país (sempre com a guerra na Ucrânia a ser um tema incontornável), o suspeito da morte de um adepto durante os festejos de campeão do F. C. Porto entregou-se à PJ. A polémica na Câmara Municipal de Setúbal continua a dar que falar, na mesma altura em que, num tom mais positivo, um dos futebolistas mais promissores da atualidade assinou por um gigante inglês.
helena norteUm Putin vitimizado, um Zelensky confiante em dois dias da VitóriaNo tão aguardado Dia da Vitória, 77 anos volvidos sobre a capitulação da Alemanha nazi, Putin não tinha conquistas para alardear. Afastou o fantasma do nuclear e justificou a invasão da Ucrânia dizendo que "era a única solução". Zelensky, por seu lado, deixou a promessa de que os ucranianos terão dois dias da Vitória para celebrar.
OMS pede profissionais de saúde, Governo promete 2600 políciasDesta vez, não foram os sindicatos, nem os partidos à esquerda do PS que o disseram. Foi a Organização Mundial de Saúde (OMS), que, através da diretora do seu Departamento de Preparação Sanitária, Stella Chungong, alertou para a escassez de profissionais no nosso SNS, apontando caminho ao Governo: "Se [os profissionais do SNS] não virem incentivos claros para que permaneçam, façam o seu trabalho e se sintam felizes, irão para outros sítios", declarou, na sede do Infarmed, em Lisboa.
ana tulhaDez milhões de mortes que escaparam às contasFoi o tema dominante de todos os espaços noticiosos durante meses a fio, dia após dia, manchetes sem-fim, boletins incessantes e um rol de mortes aterrador. Até que veio uma guerra em plena Europa e a covid-19 foi perdendo importância, descendo sucessivamente na hierarquia informativa, até quase virar nota de rodapé. Agora, com as máscaras a descer e os números a subir, uma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) vem pôr outra vez o dedo na ferida, lembrar-nos dolorosamente de quão devastadora foi - e ainda é - esta pandemia, a vários níveis.
almiro ferreiraO patriarca, o carniceiro e a ternura da videovigilânciaCirilo, patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, que, nem há um par de meses, ao lado do papa Francisco, suplicou por "uma paz justa" e pelo estabelecimento de pontes diplomáticas por uma saída pacífica na Ucrânia, é o mesmo Kirill, como o tratam lá em Moscovo, que está "nomeado entre 58 indivíduos abrangidos pela nova proposta de sanções" da União Europeia à Rússia. Ele e o "Carniceiro de Bucha".
sílvia gonçalvesMais de 100 emergiram dos túneis. Centenas subsistem na escuridãoDos subterrâneos da siderúrgica Azovstal, em Mariupol, emergiram hoje 101 civis, que uma operação conjunta das Nações Unidas e Cruz Vermelha permitiu fazer chegar a território menos dilacerado, Zaporíjia. Sobre a mesma fábrica, último reduto da resistência ucraniana na cidade costeira, prepara-se o exército russo para avançar com aviação e artilharia, segundo anúncio do Ministério da Defesa russo, que refere ainda o envolvimento de separatistas pró-Moscovo, de Donetsk, para "destruir as posições" ucranianas no complexo industrial. Depois do aviso, as forças ucranianas confirmaram um "poderoso ataque" à fábrica de aço, "com o apoio de veículos blindados e tanques", de que terão resultado dois mortos e dez feridos. Nas caves do complexo, mantêm-se centenas de civis retidos. António Guterres disse esperar que a coordenação da ONU com Kiev e Moscovo "leve a mais pausas humanitárias".
ana tulhaEntre o medo de morrer soterrado e o medo de acabar em território inimigoDe um lado, a vida cingida à negritude dos túneis e abrigos subterrâneos de um complexo industrial da era soviética, dois infinitos meses sem réstia de luz solar, o oxigénio a querer escassear, a sensação de um desabar iminente a cada bombardeamento (como aqui se conta). Do outro, o medo de ser desviado na fuga, o pavor de não chegar nunca ao porto seguro, de acabar antes condenado a sobreviver em território inimigo. Será este o dilema que, por estes dias, aflige uma boa parte dos civis que continuam a resistir nas entranhas da fábrica da Azvostal, em Mariupol (Ucrânia)
Absurdos, da guerra e não só, com temperaturas a subir"Uma guerra em pleno século XXI é um absurdo". Depois de reunir-se com Vladimir Putin, o secretário-geral da ONU, António Guterres, visitou algumas das cidades ucranianas massacradas pela invasão russa.
inês schreckExpectativas em baixo, lá fora e cá dentroUm dia depois da visita de António Guterres a Moscovo, a Rússia cumpriu o prometido e cortou o fornecimento de gás à Bulgária e à Polónia. Um dia depois do encontro do secretário-geral das Nações Unidas com Putin, continuam os ataques armados na Ucrânia, não há acordo para corredores humanitários em Mariupol e sobem de tom as ameaças a qualquer país de fora que ouse intervir no conflito. Um dia depois...Guterres chega a Kiev, mas as expectativas são baixas.
rita neves costaO valor da inocênciaNum dia marcado pela visita de António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Moscovo, a troca de acusações é interminável. É o 62.º dia de guerra. Ficará tudo igual? É a pergunta que todos queremos ver respondida.
pedro araújoViolência que nos fere a todosO que une a guerra na Ucrânia à morte de quem está ainda na força da vida, à violação sexual de quem ainda não atingiu a maioridade e ao fim do SEF? A ligação entre os eventos está na violência, a perpetrada de forma deliberada, a acidental ou a que não tem explicação possível.
almiro ferreiraO dia de Zelensky, as paródias da política e as rábulas da bolaPresidente da Ucrânia aclamado por (quase) todo o Parlamento português. A promessa de solidariedade de Portugal à Ucrânia vítima dos blindados russos e a gentileza diplomática e recíproca. Solenidade desta é que não haverá esta noite de quinta-feira, nos antagonismos da bola, entre F.C. Porto e Sporting, nem nas moscas de Putin ou no socos de Tyson. Acompanhe tudo em www.jn.pt.
inês banhaPoderão as boas intenções livrar a Ucrânia do inferno?Como se termina com a guerra na Ucrânia? Ao 56.ª dia da invasão russa, a pergunta continua sem resposta, mesmo que, fora do inferno em que se tornou aquele país, continuem a não faltar intenções que só o tempo dirá se são boas.