Eduardo Vítor RodriguesE depois do adeus? A TAP voltou a ser notícia na Região Norte por várias razões, todas elas negativas. A pior de todas foi, para lá do financiamento necessário, a reafirmação da desvalorização do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, mantendo insuficiência de rotas para a dinâmica económica da região.
Eduardo Vítor RodriguesVida além das redes O ataque feito a António Guterres por uma aparente inércia na abordagem à hedionda guerra de Putin contra a Ucrânia mostrou o efeito consolidado das redes sociais no pensamento e nos comportamentos sociais. É certo que a ONU já foi ONU.
Eduardo Vítor RodriguesUm Orçamento com equilíbrioO Orçamento do Estado trouxe um conjunto de mensagens políticas do Governo e da Oposição, que mostram como o povo é sábio.
Eduardo Vítor RodriguesFazer o que é preciso?! A tomada de posse do novo Governo ficou marcada por duas ideias lançadas por Marcelo Rebelo de Sousa no seu discurso, preparado cirurgicamente para ser o assunto da quinzena.
Eduardo Vítor RodriguesDilemas da contratação A abordagem ao reequilíbrio financeiro dos contratos públicos e à própria lógica da revisão de preços ganhou novo fôlego na atualidade.
Eduardo Vítor RodriguesO justiceiro de Dniepre Em 2016, foi publicado um trabalho histórico de grande fôlego, da autoria do professor Ian Kershaw, da Universidade de Sheffield, intitulado "À beira do abismo", onde se explica a dimensão psicossocial das decisões de Hitler.
Eduardo Vítor RodriguesA culpa do carteiro Em 2007, foi publicado o regulamento europeu 1370 do Parlamento Europeu e do Conselho, que estabeleceu a obrigatoriedade de implementação das regras de mercado ao transporte coletivo, bem como a possibilidade de compensação financeira pública nas operações relevantes e deficitárias.
Eduardo Vítor RodriguesA sabedoria das pessoas As pessoas deram maioria absoluta a António Costa, contrariando as profecias mediatizadas. Na última semana, ouvimos uns coristas envelhecidos a proclamar o cheiro a poder. Por efeito das zaragatoas, confundiram o cheiro do poder pelo odor do podre. A gula pelo poder é o resquício de modelos ultrapassados, aos quais as pessoas responderam nas urnas.
Eduardo Vítor RodriguesMudar para onde?! (3) É urgente assumirmos o nosso sorriso. A vida é uma dádiva, vivemos num país extraordinário, com uma História magnífica e um povo cheio de valor. Temos problemas, claro. Mas já viram o que se passa no resto do mundo?
Eduardo Vítor RodriguesMudar para onde?! (2) As próximas eleições serão um dos momentos centrais da nossa vida coletiva. Implicam a noção do momento histórico que vivemos e dos seus desafios, a responsabilidade de sair de casa e fazer escolhas, a ultrapassagem de pequenos incómodos ou desilusões com a política e a determinação num país estável. Menos soluços pontuais e mais soluções duradouras.
Eduardo Vítor RodriguesMudar para onde?! (1) Estamos a caminho de um momento de escolhas políticas, desejavelmente alargado aos próximos anos, com estabilidade para o crescimento sustentável e humanista e para opções reformistas. Escolhas racionais, pensando no nosso futuro coletivo e no nosso país. Mas também escolhas afetivas e de valorização da liderança do nosso país nos últimos anos, em áreas que importa relembrar:
Eduardo Vítor RodriguesMais Portugal, mais Europa Os tempos atuais são desafiantes para o país e para a Europa. A pandemia colocou a nu o conjunto de equívocos históricos que foram prosseguidos, abrindo o flanco para os atuais incrementos de preços das matérias-primas e das matérias transformadas e, consequentemente, para a inflação.
Eduardo Vítor RodriguesPatrimónio mundialEvoca-se, por estes dias, um quarto de século sobre a classificação pela UNESCO do Centro Histórico do Porto, da ponte Luiz I e da Serra do Pilar, em Gaia, como Património Mundial da Humanidade.
Eduardo Vítor RodriguesO pacto para o desenvolvimento (4)A estrutura metropolitana tem vindo a reforçar o seu papel direto na vida das pessoas. Numa primeira fase, foi o papel dos transportes no quotidiano dos cidadãos.
Eduardo Vítor RodriguesO pacto para o desenvolvimento (3)As comunidades locais não são incompatíveis com o reforço da Europa. Por isso, o processo de descentralização para as autarquias locais - freguesias e municípios - não é incompatível com o reforço do papel da Europa no Mundo, como não é incompatível com o processo de regionalização.
Eduardo Vítor RodriguesO pacto para o desenvolvimento (2)Os cidadãos devem assumir-se como o pilar da democracia. Sob a égide dos conceitos de comunidade, de participação, de cidadania, entre tantos outros, as pessoas são chamadas, hoje mais do que nunca, a envolverem-se na vida pública.
Eduardo Vítor RodriguesO pacto para o desenvolvimento (1)Portugal está farto da enfadonha gabarolice de quem se acha superior e já não aguenta a subtração de recursos que nos tolhe a confiança, ou a desfaçatez de quem perde a vergonha ao mesmo tempo que vende a dignidade. Isso não explica, por si só, a abstenção, mas ajuda. Um abraço com uma navalha no meio dos dedos não é disfarçável.
Eduardo Vítor RodriguesTempos exigentesOs últimos tempos foram marcados pelas eleições autárquicas. Mostrou-se que o poder local continua a ser o reduto da relação de proximidade e de confiança.
Eduardo Vítor RodriguesGovernar para todosA marcação das eleições autárquicas e a minha decisão de recandidatura ao município de Vila Nova de Gaia fazem-me suspender este espaço de opinião. Cinjo-me ao meu trabalho autárquico e à candidatura à minha cidade de Gaia para continuar a servir a cidade nestes tempos exigentes que temos pela frente.
Eduardo Vítor RodriguesJá ganhamos! A vitória de um país ou de uma cidade só acontece quando todos ganham. Não há vitórias de uma classe em detrimento de outra, de um grupo contra outro.
Eduardo Vítor RodriguesAs cidades para as pessoasA cidade pós-covid será seguramente um local diferente. Já o seria pelos novos conceitos e pelas novas tendências. Mas será mais do que uma evolução, será uma transformação.
Eduardo Vítor RodriguesA Imprensa na atualidadeO aniversário de uma pessoa é importante, mostra a vida no seu esplendor e deixa sempre a esperança de um novo futuro. É sempre assim a cada ano, mais ainda quando os anos avançam e acreditamos mais na vida e nos seus desígnios. É um pouco contraditório, diga-se. Se é verdade que a morte é inevitável, celebrar o aniversário é um preito de homenagem à vida, mas um encurtamento do tempo face à morte.
Eduardo Vítor RodriguesAs classes médiasÉ típico dos estados mais frágeis o olhar exclusivo para os mais desfavorecidos. Isso não decorre de nenhum imperativo ético, aliás inquestionável, mas de uma insuficiência estrutural.
Eduardo Vítor RodriguesRedescobrir o óbvioA porta estava entreaberta, pareceu haver ali um conhecido perfume que a gastronomia cria e que a memória não esquece. Ao lado, o senhor da papelaria mostrava a nova montra e uma coleção de miniaturas de carros. E mal eu tinha reparado que a porta estava pintada, um suporte de gel desinfetante ao lado de uma nota de boas-vindas, as prateleiras com nova arrumação. O senhor José disse sorridente: de volta ao que é bom! Levar para casa não é igual! E não.
Eduardo Vítor RodriguesRedes mais fortesQuem conhece os pescadores da Afurada ou da Aguda, nas terras de Gaia, sabe que eles têm dois trabalhos. De noite, vão ao mar na busca do seu sustento, o peixe fresco que alimenta as pessoas. Durante parte do dia, ficam em terra a tratar das suas redes, remendando as mesmas e tratando-as com todo o cuidado. Eles sabem que as redes são determinantes para a faina, sabem que a sua consistência é fundamental para o sucesso da pescaria.