Manuel SerrãoA juíza que nunca veio ao Porto Devo começar por dizer que não desconheço que há muitos portugueses e portuguesas que nunca foram a muitas das nossas mais belas localidades e começo já por mim. Apesar de já ter estado na magnífica cidade da Mêda e na estonteante Marialva , ou na badalada Vila Nova de Foz Côa, logo mesmo ali ao lado nunca fui a Penedono. E até trabalhei com uma colega que nasceu lá.
Manuel SerrãoSolta-se o beijo e nasce uma criança Há quem hoje defenda que vivemos tempos de vésperas. Bem ao contrário eu ando entusiasmado a viver os bons tempos do futuro que é , aliás, o que sentem e dizem os expositores da Techtextil / Texprocess, que está a decorrer esta semana em Frankfurt. Com um forte contingente de empresas portuguesas do setor têxtil. Em simultâneo também devemos assinalar o regresso dos têxteis-lar portugueses à Heimtextil, que prevista inicialmente para janeiro acabou por ser adiada também para agora. Mesmo numa data diferente, a meio do ano, ainda são quase 30 as empresas portuguesas que não regatearam o regresso a esta feira, mesmo numa data menos habitual.
Manuel SerrãoBeijar a mão que nos deu de comerA frase do título foi inventada por mim neste preciso momento, mas é inspirada em duas frases em que o verbo beijar é substituído lamentavelmente pelo verbo cuspir. Certamente são mais conhecidas dos leitores frases como "cuspir no prato onde comemos" ou "cuspir na mão que nos deu de comer".
Manuel SerrãoA semana do fim de semanaCaros leitores do JN, sendo imenso o respeito e estima que sinto por todos há mais de 10 anos, gostaria que não hesitassem um minuto na consideração de que é um assunto sério o tema sobre que vos escrevo hoje: a semana dos quatro dias.
Manuel SerrãoUm porta-aviões no terminal de cruzeirosQuem sentisse uma vontade ou necessidade urgente de perceber como é que uma indústria exportadora tradicional, como a têxtil e vestuário (ITV) continua viva e de boa saúde, deveria ter estado no Terminal de Cruzeiros de Leixões durante a última semana.
Manuel SerrãoDesaparecer sem deixar rostoHá pessoas que conseguem desaparecer sem deixar rasto. Mas há outros casos, como o de João Rendeiro, em que é muito complicado desaparecer sem deixar rosto.
Manuel SerrãoO admirável mundo das tunas Desde que aceitei com subida honra a distinção como Tuno Honorário da RaussTuna Mista de Bragança que descobri um admirável mundo novo que é o mundo "tunante".
Manuel SerrãoDuas estrelas à moda de Matosinhos No último sábado, depois de jantar em Matosinhos, fui até ao Queimódromo para festejar o regresso das noites de Queima aos seus bons velhos tempos, o regresso dos magníficos espetáculos do Revenge of the 90" e, graças ao resultado da Luz, para festejar também o regresso do meu clube aos títulos de campeão nacional.
Manuel SerrãoA força tranquila da AEP Apesar de eu nada ter a ver com o universo da Internacional Socialista, pedi emprestado o famoso slogan da campanha de François Mitterrand para o título desta crónica. Tudo isto porque no dia em que a AEP comemorou os seus 173 anos de vida, foi dessa imagem, de uma força tranquila, que me lembrei quando me recordei dos vários presidentes que conheci e com quem tive o privilégio de colaborar ou conviver desde 1987.
Manuel SerrãoUma festa nunca perde pela demora Os brasileiros, quer a gente queira quer não, têm coisas muitas engraçadas e outras muito bem-apanhadas. Um dos exemplos disto mesmo aconteceu no passado fim de semana em que no Rio de Janeiro se celebrou com toda a pompa e circunstância o Carnaval.
Manuel SerrãoPode a NATO estar mais aliviada? Pode parecer chocante tentar descobrir algum aspeto positivo nesse panorama de desgraças que é a guerra da Ucrânia. Mas desde logo há que tentar ser realista e, como dizia o meu amigo Rui Zink, se a guerra se desenrolasse na Península Ibérica, certamente a Ucrânia estaria solidária, mas os ucranianos não deixariam de ir fazendo a sua vida.
Manuel SerrãoUm ciberataque aqui tão perto Apesar dos tempos conturbados que atravessamos na Europa a que pertencemos de pleno direito, vou fazer nesta crónica a proposta de um simulacro de guerra. Mas os estimados leitores que não se assustem, porque esta guerra não é a guerra que tem ocupado de uma forma obsessiva a agenda mediática dos últimos meses.
Manuel SerrãoAo terceiro líder, conforme as escriturasAo terceiro líder, conforme as escrituras, Nuno Melo acredita na ressurreição do CDS. Depois de Assunção Cristas e de Francisco Rodrigues dos Santos, o agora eleito presidente do CDS é o maior crente neste milagre de um regresso ao tempo do PP de Paulo Portas, que nem de propósito se passa em época pascal.
Manuel SerrãoO Oscar da bofetada "What you do in Vegas, stay in Vegas". Se o que se faz em Las Vegas é para ficar em Las Vegas, o que se faz em Los Angeles sobretudo na noite dos Oscars, é para sair de lá a grande velocidade e correr o Mundo todo.
Manuel SerrãoFalemos de rojões para esquecer a guerra Anda tanta gente (e muito bem) preocupada com a guerra na Ucrânia, com os horrores que por lá acontecem todos os dias e os apoios aos refugiados que não param de aumentar, que decidi dedicar a crónica de hoje a todos aqueles que precisam de espairecer um pouco desses temas.
Manuel SerrãoEm tempo de guerra é que se limpam fundos Entre os anos da "guerra" da covid e estes novos tempos da guerra da Ucrânia, não existiram tempos intermédios. Passamos da urgência da primeira, aliás ainda não acabada de todo, para as urgências da segunda. Isso faz com que estejamos em "estado de guerra" há mais de dois anos e sem que se consiga ver qualquer luz ao fundo do túnel, seja ele qual for.
Manuel SerrãoUma na foice, outra no martelo Numa adaptação livre do ditado popular "uma no cravo, outra na ferradura", o que o PCP andou a fazer nos últimos dias em relação à guerra da Ucrânia foi dar uma na foice e outra no martelo.
Manuel SerrãoEconomia e redes sociais são os novos Scuds Mesmo em pleno Carnaval não é fácil fugir da guerra na Ucrânia nesta Quarta-feira de Cinzas. Valha a verdade que o que é mesmo difícil é fugir dessa coisa horrorosa, para quem ainda por lá se encontra em heroica resistência ou simplesmente por não ter meios de fuga.
Manuel SerrãoNo Parlamento Europeu a maioria ainda tem juízo Esta última semana, tivemos mais um exemplo daquilo em que a ditadura histérica do política e sanitariamente correto pode vir a transformar a nossa existência. Não é preciso repetir que o cancro, ou os vários tipos de cancro, é hoje em dia uma das principais causas de morte. Mas também todos percebemos que uma das razões para a escalada desta percentagem tem muito a ver com o aumento médio da nossa longevidade.
Manuel SerrãoA manifestação dos que trabalhamEnquanto um pouco por todo o Mundo temos notícia de manifestações mais ou menos violentas contra as restrições governamentais ditadas pela pandemia, em Portugal regressa hoje à Exponor uma manifestação muito especial. Durante dois dias mais de 4000 profissionais ligados à indústria têxtil e vestuário vão fazer aquela que é a sua manifestação preferida: trabalhar.
Manuel SerrãoQuem quer casar com o CDS?Francisco Rodrigues dos Santos, o ainda presidente do CDS, percebeu bem que tinha o seu futuro diretamente ligado à possibilidade de ter feito uma coligação pré-eleitoral com o PSD de Rui Rio. Não tendo isso sido possível dada a nega dos sociais-democratas, o futuro do CDS passa agora por tentar conseguir uma urgente coligação pós-eleitoral.
Manuel SerrãoMorte da geringonça foi prémio de consolação Orgulho-me de tentar sempre olhar para o copo meio vazio e conseguir ver que afinal ele está é meio cheio. Arrasado o sonho da maioria de Direita, estou satisfeito por também não se ter confirmado o pesadelo de uma nova geringonça.
Manuel SerrãoA angústia para votar do eleitor de direitaFaz hoje precisamente uma semana que aqui contei aos estimados leitores o pesadelo que tinha tido sobre a constituição de uma nova geringonça de Esquerda, agora com Pedro Nuno Santos em vez de Costa.
Manuel SerrãoO pesadelo da nova geringonça Desde que me conheço tenho por hábito ter sono fácil, noites tranquilas e bem dormidas. Desta vez tive um pesadelo como há muito não me lembrava de ter. Um pesadelo sobre uma nova geringonça.
Manuel Serrão#vaificartudonamesma Anda toda a classe política mais a nata dos comentadores preocupados com a magna questão dos votos dos isolados por causa da covid, mas ninguém quer saber do voto dos que não votam.