Um projeto pioneiro, desenvolvido pela startup "Favela Brasil Xpress", está a dar que falar pelo facto de levar serviços como entrega de comida e outros bens a favelas onde nenhuma outra empresa se atreve a entrar. Começou em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, mas rapidamente se expandiu a outras, como a famosa Rocinha, no Rio de Janeiro.
"Gritando a plenos pulmões, batendo palmas ou tocando campainhas, os estafetas da pioneira "Favela Brasil Xpress" distribuem encomendas em Paraisópolis", descreve a agência noticiosa AFP, acrescentando que a ideia partiu de Givanildo Pereira, um jovem de apenas 21 anos, que se inspirou no mapa criado por uma rede de "presidentes da rua", destinado a monitorizar, durante a pandemia, a distribuição de alimentos e outras doações para as famílias.
"Quando a gente faz entregas, estamos trazendo dignidade para as pessoas pertencentes à sociedade porque elas têm o mesmo direito a receber pacotes na porta da sua casa, sem preconceitos", sublinha o fundador.